quinta-feira, 14 de abril de 2011

Acadêmica estuprada no Campus da UFMS de Campo Grande recebe o apoio de universitários através de protesto!!




Na Universidade Federal de Mato Grosso de Sul (UFMS), agora os estudantes andam em grupos, após uma aluna ser estuprada na manhã de segunda-feira, no matagal do lado de uma ponte que liga as salas de aula e os laboratórios. O clima é de insegurança e medo. “Não tem outra forma temos que passar por aqui”, comenta uma estudante. “Aqui tem bastante mato, então alguém pode se esconder”, diz outra. "O nosso medo antes era de animais que pudessem nos machucar, agora temos que ter medo de tudo.", comenta a aula. "Meu marido me deu liquído com pimenta para espirrar nos olhos, como forma de proteção", fala a aluna de fisioterapia.

O campus de Campo Grande fica em torno de uma reserva ambiental. No local, há muitas áreas de mata fechada e caminhos isolados. Uma passarela dá acesso a um laboratório de química, onde uma estudante de 22 anos foi surpreendida por um homem em plena a luz do dia. Ameaçada, ela foi levada para um matagal e estuprada.

No local do crime eram visíveis roupas, um jaleco, livros, e um canivete. A estudante saiu nua da mata, com marcas de cortes nas regiões do pulso e pernas. A polícia ainda não sabe se as marcas são provenientes do canivete, amarras, ou mesmo do ato de sair do matagal, formado por galhos secos.

A familia da estudante que é de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, ao saber do acontecido veio o mais rápido possivel, " acho que o pai dela quase vôo de tão rápido que ele chegou aqui, uma viagem de 6 horas ele fez em 3 horas", comenta o amigo da vítima.

Os estudantes estão assustados na universidade, e reclamam da falta de segurança na instituição. “Qualquer pessoa entra aqui, não tem segurança nenhuma,um desconhecido consegue até assistir aula”, afirmou a estudante de administração.

Por isso decidiram fazer um protesto na frente da reitoria para exigir segurança, como os jovens não foram atendidos pela Reitora que supostamente não estava no local. Após o não encontro com a reitora, vários estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul fechou um trecho da avenida Costa e Silva, embaixo do viaduto, perto da instituição. O manifesto é um meio de os acadêmicos criticar a falta de segurança no campus da universidade, em Campo Grande, segundo eles.

Os estudantes sentaram nas duas vias da avenida, e isso provocou congestionamento no trânsito. "Temos que fazer isso para chamar a atenção de todos, o que aconteceu com a menina não pode cair no esquecimento.", comenta um acadêmico de jornalismo que fez um vídeo do protesto e colocou no site youtube para que através dele as pessoas possam ajudar nessa causa.
O endereço do vídeo é:http://www.youtube.com/watch?v=sdx3BjZEiow

sexta-feira, 21 de maio de 2010

As idades do sexo

Aos 20, aos 30 e aos 40 anos, muita coisa pode mudar na cama...




Você se lembra como era dez anos atrás? Seus interesses eram diferentes, seu corpo era diferente e sua cabeça certamente não era a mesma de hoje. Depois de dez anos, é claro que a cama também tem alguns interesses diferentes - e não estamos falando do colchão, mas do seu desejo, do seu desempenho,do seu gozo e de todas as suas vontades.

Algumas coisas continuam iguais - como a marca de nascença no braço direito ou a vontade de ganhar uma lingerie vermelha de presente de aniversário para arrasar em uma ocasião especial- mas outras acabam mudando quando se tem 20, 30 ou 40 anos de idade.

Aos 20

Quanta animação! As mulheres jovens fazem preliminares de duas horas, transam pelas escadas do prédio, na balada, dentro do carro e depois contam tudo para as amigas. É assim com a estudante universitária Patricia*, de 21 anos, que não tem um namorado mais que sabe aproveitar o melhor da vida, ela garante que está sempre na caça e disposta. "A libido aumenta, a gente sempre procura alguém para estar junto”. Os detalhes ela deixa para as amigas, mas me contou que deve ter transado com mais ou menos 15 rapazes.

“É um aprendizado que vem com a idade. À medida que os anos passam, a qualidade do sexo se intensifica , mas a quantidade pode diminuir”
Aos 20 anos tudo é uma grande novidade. "A mulher ainda está aprendendo e pode ter dificuldade de atingir o orgasmo", afirma a psicóloga Márcia Aguilar, lembrando que a experiência vem com o tempo e o sexo vai ficando cada vez melhor.

Aos 30


A balzaquiana tem mais experiência. Não quer transar apenas com o homem que julga ser sua "cara-metade", topa sexo casual e diz saber aproveitar bem os momentos debaixo dos lençóis, mais isso não acontece com todas. Ana*, 30 anos, está namorando, tem um vibrador, vários outros brinquedinhos e afirma gostar muito de sexo. "Estou mais segura atualmente sei o que eu posso fazer e o que sou capaz”, diz. Ela comenta não se incomodar com o corpo que realmente não é mais o mesmo de quando tinha 20 anos.

Marcia afirma que é comum haver uma diminuição do sexo aos 30 anos. "É comum que a mulher comece a se lubrificar no meio da relação, uma vez que o homem pára de investir nas preliminares", explica a psicóloga,a história se inverte.

Aos 40

Quando a mulher entra nos “ENTA” . nem sempre significa que ela não cai matando como a de 20, mais não está mais pensando em mamadeiras, como a de 30. "Estou no ápice da minha vida sexual", garante a a professora aposentada Marilda, 46 anos, e três filhos. "Eu sou solteira e saio para as baladas onde encontro meus namorados e mato as minhas vontades.”

Para Marcia, a mulher de 40 anos está mais madura sexualmente. "Ela é experiente, conhece o próprio corpo e está apta a ter uma vida sexual muito boa", lembrando que a mulher é mais exigente aos 40. "Ela sabe dar prazer ao parceiro e também quer qualidade em troca", lembra.

Mas nem tudo é perfeito... "Entre 45 e 50 anos, a mulher pode entrar na menopausa e ocorrer a diminuição do desejo automaticamente”, Márcia lembra que cada relação é uma relação e que boa parte da qualidade sexual está nas mãos dos homens: "Se ele é dedicado e se mostra preocupado com sua parceira, não há mulher que não funcione",afinal quem não gosta de elogios? Afirma a psicóloga, ressaltando que o sexo tende a melhorar com o passar dos anos.

Autora: Mariana Fercard

terça-feira, 11 de maio de 2010

Mães mais bonita do que de costume...



Não sabe o que dar de presente para a sua mãe?

Aposte nas maquiagens, afinal qual mulher não gosta de estar sempre bem produzida e arrumada?!Chamar atenção todos os dias do maridão, do namorado ou de outras pessoas faz sempre bem ao EGO.

E fala a verdade, é tão bom ouvir elogios dos amigos em relação a sua mãe, “nossa como a sua mãe é bonita e jovem”
Por isso se vocês não tem noção do que dar de presente no domingo, invista na beleza, kits de cosméticos, vale salão, perfumes, massagens, entre outras coisas...

É presente sem erros, não tem como a sua mãe não gostar, até porque além de ser Mãe ela é mulher. E toda mulher gosta de se “emperequetar” e as que não gostam, é porque ainda não tiveram uma mãozinha especial para começar!!!

Fica a dica...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Estréia do Filme Brasileiro sobre Prostituição 23/04



Embora seja muito comum no âmbito social falar sobre prostituição, me senti no dever de escrever mais uma vez sobre esse tema que ainda choca e ao mesmo tempo é tão normal aos olhos da sociedade.

A prostituição ou a mais velha profissão do mundo, sintam-se a vontade para se dirigir como quiserem, é um trabalho com mil e um questionamentos e incertezas, não consigo entender as vantagens de se viver assim, mais juro que eu tento.

Ao ler alguns livros me deparo com jovens que se prostituem simplesmente por gostarem muito de sexo, absurdo? Talvez, gostar e receber por isso é realmente bom aos olhos, mais até quando?
Essas perguntas ficam na minha cabeça sempre que eu tento entender, o querer, o gostar, o precisar e o não ter outra opção.

Todo dia quando vou para a faculdade, vejo aquele “monte” de jovens nas esquinas, prontas para o trabalho. Certo dia, parei porque estava realmente curiosa para saber como era a vida, como funcionava, entre outras coisas.

Hoje eu fico pensando que loucura, parar o carro, sozinha descer e conversa com elas, coisas de uma quase jornalista formada, louca para fazer o TCC da vida.

Me lembro que quem me recebeu foi a Dany, uma menina de 17 anos, estatura mediana, cabelos escuros e olhos claros. Ficamos conversando bastante, ela me contou como era o seu dia-a-dia ali, “eu faço isso porque tenho uma filha novinha para criar, sou mãe solteira e estudante de uma escola publica, preciso de um dinheiro extra e assim eu consigo”.

Típico caso de quem precisa e também faz porque quer, isso na minha opinião, não pretendo induzir ninguém a achar nada, mais uma garota de 17 anos podia muito bem trabalhar em qualquer outra coisa e ganhar dinheiro para sustentar ela e o seu filho.

Mais ai é que entra a questão da facilidade, eu ouvi bastante “ah o que eu ganho em uma semana, não ganharia em um mês”, isso realmente é bem verdade, mais e os sacrifícios?

Os prós e os contras aparecem com o continuar das conversas, eu quis procurar entender um pouco mais a vida de uma garota de programa ou prostituta, como elas preferem ser chamadas e percebi que é muito mais tenso do que eu sempre imaginei. Ao mesmo tempo muito instigante, desafiador é a palavra.

As profissionais do sexo passam por cada coisa, cada situação, digno de pessoas fortes, nas horas que eu penso nisso, já me questiono, por que não legalizar logo a profissão?

Os religiosos ao extremo que não vejam o meu texto, mais do que adianta não legalizar, ira acabar?, não vai... então acredito que cada um trabalha no que quiser e se sentir melhor.

Na verdade, resolvi escrever tudo isso, por causa do lançamento do filme brasileiro que contará a história de meninas de programa, o filme é baseado no livro “As meninas da esquina”, da jornalista Eliane Trindade que retrata a vida de meninas das comunidades do Rio de Janeiro.

Segue em anexo a matéria:
http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2010/04/estreia-sonhos-roubados-da-voz-a-meninas-de-comunidades-do-rio.html

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Aprovar ou Rejeitar?




No final de novembro um travesti foi
morto em Campo Grande, poucos meses
depois de um homem de 37 anos, homossexual,
ter sido assassinado com 37 facadas
em Corumbá. Representantes desse coletivo
suspeitam que os motivos das mortes
estejam ligados ao preconceito contra a orientação
sexual dessas pessoas. Segundo o coordenador
do Centro de Referência em
Direitos Humanos, Prevenção e Combate à
Homofobia (Centrho) de Campo Grande-
MS, Leonardo Bastos, estima-se que a cada
dois dias um LGBT (lésbicas, gays,
bissexuais, travestis) é violentamente assassinado
no Brasil, e que no Mato Grosso do
Sul esse tipo de incidência está aumentando.
O Código Penal já prevê punição para
qualquer tipo de homicídio. Mas, se for
aprovado o substitutivo do Projeto de Lei
PLC 122/2006, em tramitação no Senado
Federal, outros tipos de agressão aos homossexuais
serão considerados crimes passíveis
de punição.
A tentativa de transformar em crime
os atos de homofobia tem início em 07/
08/2001, quando a deputada Iara Bernardi
(PT/SP) apresentou na Câmara Federal projeto
de lei que “determina sanções às práticas
discriminatórias em razão da orientação
sexual das pessoas”. Em 23/11/2006
o projeto foi aprovado pela Câmara e encaminhado
ao Senado. Ao chegar ao Senado,
recebeu o número PLC 122/2006 e,
no dia 07/02/2007, foi encaminhado ao
gabinete da Senadora Fátima Cleide (PT/
RO), designada como relatora na Comissão
de Direitos Humanos (CDH), que apresentou
voto favorável à aprovação do projeto.
A proposição já estava pronta para
entrar em pauta de votação quando a
relatora, em 15/03/2007, pediu a sua retirada
para “reexame da matéria”. Foi uma
retirada estratégica para propor um
substitutivo, pois o Senado estava recebendo
muitas mensagens de protesto.
A maioria desses protestos considerava
abusivo o projeto, que pretendia também garantir
por lei a liberdade de demonstração de afeto entre
os homossexuais, como andar de mãos dadas
e se beijar em público. Mas o substitutivo apresentado
pela senadora Fátima Cleide em 07/03/2007
procura contornar as resistências estendendo o projeto
de lei aos idosos e portadores de deficiência.
Mesmo assim as resistências são grandes, o processo
está parado, sem uma data prevista pra
votação pelos senadores.
Enquanto isso, o Senado promove no seu
site www.senado.gov.br, uma enquete para saber
se os internautas são contra ou a favor da
aprovação da lei. Por enquanto 51% são contra.
Além do Senado Federal, outros sites por
todo o Brasil estão promovendo enquetes a
respeito. No www.shekinah-soulivre.blogpost.
com, site ligado à Igreja de Cristo Jesus, mais
de 505.580 mil pessoas (60% dos votantes) são
contra a aprovação da lei.
Fundamentalismo
De acordo com o estudante carioca Luan
Borges, 16 anos, homossexual assumido, “este
é um projeto de lei que precisa ser aprovado o
mais rápido possível. A nossa lei, no que diz
respeito a preconceito, é muito poética mas nem
um pouco eficaz.” Na sua opinião, o preconceito
no Brasil é muito grande, e no Congresso
Nacional existem vários bispos-senadores e pastores-
deputados que colocam o preconceito da
religião antes dos interesses nacionais. Como é
o caso do senador Bispo Marcello Crivella, que
declarou que, “em breve o homossexualismo
será obrigatório”. “Isso é um preconceito imenso”,
diz Luan, “quase o mesmo que se eu dissesse
que em breve todos deverão ser da Universal.
O que nós homossexuais queremos é respeito,
dignidade, amparo pela lei, direitos iguais”.
Julian Rodrigues, consultor do projeto
ALIADAS-ABGLT, explica que desde 2006,
quando o projeto chegou ao Senado, vem batalhando
pela sua aprovação. “Fizemos campanhas,
paradas temáticas, abaixo-assinados, manifestações,
cartas, e-mails, telefonemas, ofícios”.
Ele entende que “o fundamentalismo religioso,
que transformou a oposição à criminalização
da homofobia em pauta teológicopolítica,
além da ignorância de muitos e a omissão
de vários parlamentares e, claro, a
homofobia institucional, tornam tudo mais difícil. Passamos
por obstáculos fortíssimos à criminalização da
homofobia, tanto pela reação dos religiosos, quanto
pela ignorância de muitas pessoas e parlamentares que
ficam em cima do muro”.
Em posição contrária, o Pe. Luiz Carlos Lodi da
Cruz acredita que “a lei que pretende conceder privilégios
ao homossexualismo, criando a figura penal da
‘homofobia’, defendida pelos homossexuais militantes
organizados em associações, conta com o apoio do


Lei que pune
discriminação aos
homossexuais
causa polêmica no
Senado Federal e
divide opiniões da
sociedade.

governo e o aplauso dos meios de comunicação
social, e vêm obtendo junto ao Judiciário indenizações
por ‘danos morais’, pensão alimentícia após
a morte do ‘companheiro’ e inclusive o direito de
adotar crianças”.
Em sua opinião, “o motivo central pelo qual
esse projeto deve ser totalmente rejeitado é que ele
pretende dar direitos ao vício. O homossexualismo
não acrescenta direitos a ninguém. Se um homossexual
praticante tem algum direito, conserva-o
apesar de ser homossexual, e não por ser homossexual.
O mesmo se pode dizer de qualquer outro
vício. O bêbado, o adúltero, a prostituta... só têm
direitos como pessoas, mas não por causa da embriaguez,
do adultério ou da prostituição.”
Estereótipos
O termo homofobia se popularizou no final
da década de 1960 para caracterizar os sentimentos
de medo, aversão, ódio, repulsa que alguns heterossexuais
sentem por homossexuais. O termo
ganhou outros sentidos e hoje não é usado mais
apenas para designar um tipo de fobia, mas sim
para quaisquer atitudes preconceituosas com os
homosexuais.
Leonardo Bastos, coordenador do Centrho de
Campo Grande, classifica a homofobia por três
grandes fatores: primeiro encaram o homossexualismo
como doença, como algo anormal; segundo,
o comportamento de ódio de acordo com
a ótica religiosa e o argumento da razão; e por
último o entendimento da homossexualidade como
um crime. “Ódio resulta
em ódio para
toda a sociedade”.
Felipe, estudante
de administração em
Campo Grande, que
não quis dar o nome
completo, manifestou
sua opinião como heterossexual
sem qualquer
participação em
nenhum grupo ativista,
acredita que “as
pessoas compartilham
os mesmos valores
da sociedade, o
que dá a sensação de
inclusão. Penso que a
homofobia se dá a
partir do medo de
ser confundido com um homossexual por estar
conversando com ele”.
O jornalista e integrante do movimento de estudos
sobre liberdade, sexualidade e ativismo de
Mato Grosso do Sul (Mescla) Antonio Sardinha,
acredita que é preciso desconstruir o estereótipo,
desconstruir toda aquela lógica de preconceito. “É
importante para que a sociedade aprenda que a
forma legítima de sexualidade não é mais só a
heterossexualidade”.