terça-feira, 15 de dezembro de 2009



Lei que pune
discriminação aos
homossexuais
causa polêmica no
Senado Federal e
divide opiniões da
sociedade.

governo e o aplauso dos meios de comunicação
social, e vêm obtendo junto ao Judiciário indenizações
por ‘danos morais’, pensão alimentícia após
a morte do ‘companheiro’ e inclusive o direito de
adotar crianças”.
Em sua opinião, “o motivo central pelo qual
esse projeto deve ser totalmente rejeitado é que ele
pretende dar direitos ao vício. O homossexualismo
não acrescenta direitos a ninguém. Se um homossexual
praticante tem algum direito, conserva-o
apesar de ser homossexual, e não por ser homossexual.
O mesmo se pode dizer de qualquer outro
vício. O bêbado, o adúltero, a prostituta... só têm
direitos como pessoas, mas não por causa da embriaguez,
do adultério ou da prostituição.”
Estereótipos
O termo homofobia se popularizou no final
da década de 1960 para caracterizar os sentimentos
de medo, aversão, ódio, repulsa que alguns heterossexuais
sentem por homossexuais. O termo
ganhou outros sentidos e hoje não é usado mais
apenas para designar um tipo de fobia, mas sim
para quaisquer atitudes preconceituosas com os
homosexuais.
Leonardo Bastos, coordenador do Centrho de
Campo Grande, classifica a homofobia por três
grandes fatores: primeiro encaram o homossexualismo
como doença, como algo anormal; segundo,
o comportamento de ódio de acordo com
a ótica religiosa e o argumento da razão; e por
último o entendimento da homossexualidade como
um crime. “Ódio resulta
em ódio para
toda a sociedade”.
Felipe, estudante
de administração em
Campo Grande, que
não quis dar o nome
completo, manifestou
sua opinião como heterossexual
sem qualquer
participação em
nenhum grupo ativista,
acredita que “as
pessoas compartilham
os mesmos valores
da sociedade, o
que dá a sensação de
inclusão. Penso que a
homofobia se dá a
partir do medo de
ser confundido com um homossexual por estar
conversando com ele”.
O jornalista e integrante do movimento de estudos
sobre liberdade, sexualidade e ativismo de
Mato Grosso do Sul (Mescla) Antonio Sardinha,
acredita que é preciso desconstruir o estereótipo,
desconstruir toda aquela lógica de preconceito. “É
importante para que a sociedade aprenda que a
forma legítima de sexualidade não é mais só a
heterossexualidade”.

2 comentários:

  1. Sou contra preconceito, mesmo se ele for feito pelo alto escalão da igreja ou de qualquer pessoa, apartir do momento em que nascemos temos direito, não importa a opção sexual, a deusa sempre deve permanecer cega, e nunca ver o salto alto de ninguém....

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  2. Oi Mariii... Já li inumeras vezes também a matéria, um assunto polêmico, dificil de ser tratado, e você o fez muito bem, com carinho e paixão. Você escreve muito bem, de forma clara, o texto ficou ótimo...
    Sabes que sou teu fã... Te acho uma pessoa incrivel e uma jornalista muito talentosa, vai ter um futuro muito brilhante na profissão..

    Beijos minha linda e parabens por mais essa matéria publicada...

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