sexta-feira, 21 de maio de 2010

As idades do sexo

Aos 20, aos 30 e aos 40 anos, muita coisa pode mudar na cama...




Você se lembra como era dez anos atrás? Seus interesses eram diferentes, seu corpo era diferente e sua cabeça certamente não era a mesma de hoje. Depois de dez anos, é claro que a cama também tem alguns interesses diferentes - e não estamos falando do colchão, mas do seu desejo, do seu desempenho,do seu gozo e de todas as suas vontades.

Algumas coisas continuam iguais - como a marca de nascença no braço direito ou a vontade de ganhar uma lingerie vermelha de presente de aniversário para arrasar em uma ocasião especial- mas outras acabam mudando quando se tem 20, 30 ou 40 anos de idade.

Aos 20

Quanta animação! As mulheres jovens fazem preliminares de duas horas, transam pelas escadas do prédio, na balada, dentro do carro e depois contam tudo para as amigas. É assim com a estudante universitária Patricia*, de 21 anos, que não tem um namorado mais que sabe aproveitar o melhor da vida, ela garante que está sempre na caça e disposta. "A libido aumenta, a gente sempre procura alguém para estar junto”. Os detalhes ela deixa para as amigas, mas me contou que deve ter transado com mais ou menos 15 rapazes.

“É um aprendizado que vem com a idade. À medida que os anos passam, a qualidade do sexo se intensifica , mas a quantidade pode diminuir”
Aos 20 anos tudo é uma grande novidade. "A mulher ainda está aprendendo e pode ter dificuldade de atingir o orgasmo", afirma a psicóloga Márcia Aguilar, lembrando que a experiência vem com o tempo e o sexo vai ficando cada vez melhor.

Aos 30


A balzaquiana tem mais experiência. Não quer transar apenas com o homem que julga ser sua "cara-metade", topa sexo casual e diz saber aproveitar bem os momentos debaixo dos lençóis, mais isso não acontece com todas. Ana*, 30 anos, está namorando, tem um vibrador, vários outros brinquedinhos e afirma gostar muito de sexo. "Estou mais segura atualmente sei o que eu posso fazer e o que sou capaz”, diz. Ela comenta não se incomodar com o corpo que realmente não é mais o mesmo de quando tinha 20 anos.

Marcia afirma que é comum haver uma diminuição do sexo aos 30 anos. "É comum que a mulher comece a se lubrificar no meio da relação, uma vez que o homem pára de investir nas preliminares", explica a psicóloga,a história se inverte.

Aos 40

Quando a mulher entra nos “ENTA” . nem sempre significa que ela não cai matando como a de 20, mais não está mais pensando em mamadeiras, como a de 30. "Estou no ápice da minha vida sexual", garante a a professora aposentada Marilda, 46 anos, e três filhos. "Eu sou solteira e saio para as baladas onde encontro meus namorados e mato as minhas vontades.”

Para Marcia, a mulher de 40 anos está mais madura sexualmente. "Ela é experiente, conhece o próprio corpo e está apta a ter uma vida sexual muito boa", lembrando que a mulher é mais exigente aos 40. "Ela sabe dar prazer ao parceiro e também quer qualidade em troca", lembra.

Mas nem tudo é perfeito... "Entre 45 e 50 anos, a mulher pode entrar na menopausa e ocorrer a diminuição do desejo automaticamente”, Márcia lembra que cada relação é uma relação e que boa parte da qualidade sexual está nas mãos dos homens: "Se ele é dedicado e se mostra preocupado com sua parceira, não há mulher que não funcione",afinal quem não gosta de elogios? Afirma a psicóloga, ressaltando que o sexo tende a melhorar com o passar dos anos.

Autora: Mariana Fercard

terça-feira, 11 de maio de 2010

Mães mais bonita do que de costume...



Não sabe o que dar de presente para a sua mãe?

Aposte nas maquiagens, afinal qual mulher não gosta de estar sempre bem produzida e arrumada?!Chamar atenção todos os dias do maridão, do namorado ou de outras pessoas faz sempre bem ao EGO.

E fala a verdade, é tão bom ouvir elogios dos amigos em relação a sua mãe, “nossa como a sua mãe é bonita e jovem”
Por isso se vocês não tem noção do que dar de presente no domingo, invista na beleza, kits de cosméticos, vale salão, perfumes, massagens, entre outras coisas...

É presente sem erros, não tem como a sua mãe não gostar, até porque além de ser Mãe ela é mulher. E toda mulher gosta de se “emperequetar” e as que não gostam, é porque ainda não tiveram uma mãozinha especial para começar!!!

Fica a dica...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Estréia do Filme Brasileiro sobre Prostituição 23/04



Embora seja muito comum no âmbito social falar sobre prostituição, me senti no dever de escrever mais uma vez sobre esse tema que ainda choca e ao mesmo tempo é tão normal aos olhos da sociedade.

A prostituição ou a mais velha profissão do mundo, sintam-se a vontade para se dirigir como quiserem, é um trabalho com mil e um questionamentos e incertezas, não consigo entender as vantagens de se viver assim, mais juro que eu tento.

Ao ler alguns livros me deparo com jovens que se prostituem simplesmente por gostarem muito de sexo, absurdo? Talvez, gostar e receber por isso é realmente bom aos olhos, mais até quando?
Essas perguntas ficam na minha cabeça sempre que eu tento entender, o querer, o gostar, o precisar e o não ter outra opção.

Todo dia quando vou para a faculdade, vejo aquele “monte” de jovens nas esquinas, prontas para o trabalho. Certo dia, parei porque estava realmente curiosa para saber como era a vida, como funcionava, entre outras coisas.

Hoje eu fico pensando que loucura, parar o carro, sozinha descer e conversa com elas, coisas de uma quase jornalista formada, louca para fazer o TCC da vida.

Me lembro que quem me recebeu foi a Dany, uma menina de 17 anos, estatura mediana, cabelos escuros e olhos claros. Ficamos conversando bastante, ela me contou como era o seu dia-a-dia ali, “eu faço isso porque tenho uma filha novinha para criar, sou mãe solteira e estudante de uma escola publica, preciso de um dinheiro extra e assim eu consigo”.

Típico caso de quem precisa e também faz porque quer, isso na minha opinião, não pretendo induzir ninguém a achar nada, mais uma garota de 17 anos podia muito bem trabalhar em qualquer outra coisa e ganhar dinheiro para sustentar ela e o seu filho.

Mais ai é que entra a questão da facilidade, eu ouvi bastante “ah o que eu ganho em uma semana, não ganharia em um mês”, isso realmente é bem verdade, mais e os sacrifícios?

Os prós e os contras aparecem com o continuar das conversas, eu quis procurar entender um pouco mais a vida de uma garota de programa ou prostituta, como elas preferem ser chamadas e percebi que é muito mais tenso do que eu sempre imaginei. Ao mesmo tempo muito instigante, desafiador é a palavra.

As profissionais do sexo passam por cada coisa, cada situação, digno de pessoas fortes, nas horas que eu penso nisso, já me questiono, por que não legalizar logo a profissão?

Os religiosos ao extremo que não vejam o meu texto, mais do que adianta não legalizar, ira acabar?, não vai... então acredito que cada um trabalha no que quiser e se sentir melhor.

Na verdade, resolvi escrever tudo isso, por causa do lançamento do filme brasileiro que contará a história de meninas de programa, o filme é baseado no livro “As meninas da esquina”, da jornalista Eliane Trindade que retrata a vida de meninas das comunidades do Rio de Janeiro.

Segue em anexo a matéria:
http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2010/04/estreia-sonhos-roubados-da-voz-a-meninas-de-comunidades-do-rio.html